Vamos supor que você vai viajar com a sua família para a praia em um final de semana prolongado. Dias antes, você vê uma luz piscando no painel do carro e não dá importância. No dia da viagem, você enche o porta-malas, prepara todo mundo e cai na estrada. Num dado momento, o carro para de funcionar. Você está no meio do nada, o celular não funciona e a única coisa na sua cabeça é o fato que você poderia ter agido a tempo de evitar que isso acontecesse, mas não fez a manutenção preventiva para essa viagem.
Em uma empresa, o prejuízo pode ser muito maior do que um final de semana perdido com o agravante do descontentamento familiar: a falta de manutenção preventiva pode custar muito caro e, na pior das hipóteses, ser fatal para alguém da equipe. Por isso, estar atento a ela é fundamental.
Só existe manutenção preventiva?
Não, e essa pergunta é importante, já que a manutenção preventiva é uma das práticas que compõem um tripé para o funcionamento correto das máquinas e equipamentos de uma empresa. os outros dois tipos de manutenção recebem o nome de:
Manutenção preditiva
Também conhecida como manutenção diagnóstica, ela também ocorre antes de uma possível falha ou quebra. Aqui, o objetivo é monitorar o equipamento por um determinado período, avaliando seu desempenho e indicando possíveis falhas.
Exemplos de manutenção preditiva:
- Câmeras termográficas;
- Equipamentos de ultrassom;
- Análise de vibração;
- Teste de bateria;
- Sistema de rastreamento.
Manutenção corretiva
Pode ser chamada de manutenção de quebra. Aqui, os reparos são feitos na máquina ou equipamento que parou de funcionar.
Esse tipo de manutenção costuma ser aplicada quando se acredita que os custos de parada e reparo em caso de falha serão menores do que o investimento necessário para uma manutenção programada. No entanto, ela deve ser utilizada somente em último caso, já que ela não impede que uma falha catastrófica ocorra.
Exemplos de manutenção corretiva:
- Trocas de peças desgastadas de elevadores ou escadas rolantes que apresentem defeitos;
- Consertos hidráulicos de tubulação ou vazamentos;
- Impermeabilização de pisos ou paredes por infiltração;
- Reparos de fissuras na estrutura do prédio;
- Reparos de telhado e forro por goteira.
Certo, mas o que é de fato a manutenção preventiva?
Quando falamos de manutenção preventiva, abarcamos um conjunto de ações que precisa, necessariamente, estar alinhado com outros procedimentos internos da indústria. Isso porque a prevenção é sistematizada e organizada para ocorrer periodicamente.
Além disso, a manutenção preventiva também exige que todas as máquinas envolvidas na linha estejam paradas, já que é impossível fazer intervenções diretas nos equipamentos com caldeiras e válvulas em funcionamento. Por isso, ela deve ser planejada com antecedência, de modo a minimizar totalmente os impactos de uma parada.
Vale lembrar que a manutenção preventiva industrial cuida de toda infraestrutura da fábrica, levando em conta os sistemas hidráulico, elétrico, fundações e estruturas, comunicação, segurança e incêndio, o que faz dela a melhor opção para manter as edificações em funcionamento.
Por mais que o desgaste de materiais e estruturas sofram com o tempo, principalmente no chão de fábrica, não cuidar de maneira preventiva desses detalhes pode trazer graves problemas, como danos estruturais e falhas em máquinas e equipamentos que ficaram paradas durante algum tempo.
Isso pode acarretar em problemas ainda mais sérios, como quedas na produção, que consequentemente impactam nas vendas, em clientes insatisfeitos e em mais uma série de custos extras, criando uma bola de neve que poderia ter sido evitada com atitudes simples e muito mais baratas do que o custo de perder vendas.
Benefícios da manutenção preventiva para as indústrias
- Evita atrasos na produção;
- Diminui riscos e complexidade de acidentes;
- Reduz os custos operacionais e de colaboradores ociosos;
- Aumenta a satisfação de clientes e parceiros;
- Evita prejuízos ou redução nos lucros.
Como faço para elaborar um plano de manutenção preventiva?
Antes de mais nada, é necessário responder às seguintes perguntas:
- A manutenção preventiva eliminará a ocorrência de falhas durante o processo?
- Em caso de falha, a aplicação desta atividade reduz os problemas e os impactos?
- Seria possível detectar previamente e diminuir as probabilidades das falhas funcionais com a aplicação de atividades preventivas?
Se você responder “sim” a pelo menos uma destas questões, a manutenção preventiva é viável.
Depois disso, é importante analisar seus equipamentos e verificar onde eles podem falhar e quais as consequências dessas falhas para os resultados da sua indústria.
Outro ponto importante é separar as suas máquinas por funcionalidade e construir um planejamento de acordo com as categorias criadas. O plano de manutenção tem o objetivo de reduzir as probabilidades de falhas em suas máquinas e equipamentos. Para isso, reúna informações como o tempo total de uso da máquina e o período de desgaste do equipamento.
Com essas informações, é possível saber quando um determinado equipamento precisará de manutenção, garantindo a efetividade durante a aplicação desse serviço.
Também é indispensável verificar a quantidade de dias que a produção precisará ser interrompida para a realização da manutenção preventiva.
E, para contribuir com os resultados positivos de todas as suas manutenções, você pode contar com a Pyrotec. Além do nosso portfólio de produtos, nossa expertise também permite-nos contribuir com você na hora de garantir manutenções eficazes, com resultados efetivos e o menor tempo de parada possível, quando necessário.
Ao longo da nossa história, já contribuímos com diversas empresas no sentido de garantir uma manutenção mais eficiente, assegurando a proteção da equipe, o correto funcionamento das máquinas e um aumento na produtividade pela redução nas falhas.
E estamos prontos para fazer o mesmo por você. Entre em contato com a nossa equipe, explique a sua realidade e conte conosco para manutenções ainda mais precisas.
Conclusão
A manutenção preventiva é determinante para garantir a qualidade e eficiência de uma cadeia produtiva, contribuir para a redução dos custos, otimização de tempo e diminuição do preço final do produto de uma indústria.
Com isso, em tempos de alta competitividade, somos impulsionados cada vez mais a alcançar os melhores indicadores de cada setor de atuação em parâmetros como produtividade, índice baixo de rejeição de produtos, prazos de entrega, custo de materiais, de mão de obra e eficiência logística, entre outros.
Sendo assim, cuidar bem dos ativos da sua empresa passa a ser mais que uma obrigação, mas um fator estratégico para garantir que você esteja sempre à frente.