Com certeza você já vivenciou essa experiência: você usa um aplicativo no seu celular e, num dado momento, é anunciada uma atualização para ele. Tudo o que você precisa fazer é fazer o download da nova versão e pronto: as novidades estarão lá. Não é preciso trocar o aparelho. Com o retrofit é praticamente a mesma coisa.
Diferente de uma reforma, na qual a máquina tem partes que precisam ser inteiramente trocadas ou substituídas, no retrofit ocorre a adição de novos recursos à máquina. A máquina é a mesma, mas conta com novos sensores e dispositivos que a modernizam, e não é nem preciso falar que o primeiro benefício dessa medida é a economia de custos.
Com essa medida, ao invés de trocar todo o maquinário, é possível aumentar a vida útil dos aparelhos, investindo apenas em algumas peças. Assim, você garante o aumento da produtividade com a modernização das máquinas no melhor custo-benefício.
Tudo isso sem contar o aumento da sustentabilidade: com equipamentos mais modernos, a fábrica ganha inovação, eficiência energética, economia de água, fica alinhada às regras de segurança vigentes pela legislação, garante melhores condições de trabalho para os colaboradores, permite o reaproveitamento de peças e eleva a durabilidade dos equipamentos.
Diferenças entre retrofit, reforma e manutenção
No retrofit, o intuito é modernizar o que já está na fábrica, atualizando apenas peças específicas para potencializar máquinas ultrapassadas.
A reforma, por sua vez, foca em reparar ou consertar algo, sem a preocupação com a modernização. Aí entra, por exemplo, o conserto de rolamentos, componentes eletrônicos ou qualquer outro item que apresente um defeito, a fim de que ele volte a desempenhar suas funções.
Já a manutenção visa manter ou conservar o maquinário, com um peso muito mais preventivo, assegurando a continuidade dos trabalhos com o máximo potencial.
Como eu sei se preciso de um retrofit?
Para começar, é preciso conferir se o seu maquinário dá alguns sinais de que esse é momento certo de investir.
Estes sinais são:
- Alta depreciação do equipamento;
- Nível de produtividade das máquinas abaixo do ideal ou da média do mercado;
- Nível tecnológico do comando;
- Robustez mecânica;
- Estado de conservação do sistema hidráulico;
- Conjunto de fechamento.
Dessa forma, a partir do momento em que se detecta a necessidade de um retrofit. É necessário fazer uma avaliação profunda sobre a realidade da empresa para classificar o seu nível tecnológico pois, somente com um diagnóstico detalhado é possível conhecer os gargalos do processo, as dificuldades da equipe na operação das máquinas, identificar as ferramentas com defeito, os itens que funcionam corretamente e quanto de inovação será preciso investir para se aproximar do mercado.
Portanto, o próximo passo é saber o retorno sobre o investimento e, para isso, a conta é simples. O valor do lucro obtido é subtraído pelo investimento inicial e o resultado é dividido pela mesma quantia do investimento inicial.
Como eu implanto o retrofit?
Na hora de materializar o projeto, é importante ter a certeza de que tudo está organizado de acordo com as seguintes etapas:
Avaliação de desempenho
Aqui você deve definir o objetivo do projeto e avaliar todos os componentes da máquina. Somente após a verificação completa e identificação da condição real de cada peça os equipamentos são desmontados. Também é feito o levantamento dos dados mecânicos com uma equipe formada por operadores, engenheiros e demais responsáveis pela área técnica.
Desenvolvimento do projeto
Tendo como base o projeto original do equipamento, a equipe elabora uma nova proposta com as melhorias necessárias. Aqui, a Pyrotec pode te ajudar, oferecendo profissionais que conhecem as soluções mais modernas para um retrofit de altíssima eficiência.
Compra de materiais
Com a avaliação do maquinário e aprovação do projeto e do orçamento, é hora de fazer a pesquisa e compra dos materiais para a execução do retrofit, e aqui você pode contar com a Pyrotec também, caso não tenha desenvolvido o projeto conosco, você não precisa se preocupar com o planejamento do cronograma ou em alinhar prazos de entrega para evitar atrasos. A gente te ajuda a cuidar de tudo.
Implementação do projeto
As peças novas chegam e o time coloca a mão na massa. Primeiro, trocam-se o hardware, com a substituição de todos os componentes antigos pelos novos. O importante é seguir à risca o projeto elétrico durante a implantação e conferir após o término, depois, muda-se o software.
Então, vale lembrar que o trabalho fica muito mais fácil quando a empresa possui um backup do programa utilizado e, principalmente, se o novo controlador é compatível com o anterior. Logo, isso não significa que, em situações onde o sistema é diferente, o novo software de controle não funcione bem, muito pelo contrário, já que ele é desenvolvido com base nos dados do operador e do mantenedor responsável pela máquina.
Importante: antes de escolher um software de gestão, certifique-se de que a fornecedora de ERP contribui com o processo de integração de dados e com o suporte necessário durante essa fase.
Testes
Concluída a implantação, é hora de testar e conferir se tudo está funcionando perfeitamente. Com tudo certo, o retrofit está completo.
Conclusão
Para muitas empresas, retrofit é sinônimo de automação. Ainda que a indústria caminhe para o avanço da autonomia de máquinas em seus processos produtivos, muitas ainda estão buscando se adequar sem mudanças drásticas, a fim de garantirem um retorno maior em um investimento menor.
Portanto, se alguma peça da sua fábrica está desatualizada, saiba que o que falta a ela é justamente a conectividade com o restante da manufatura, possível por meio de um processo de retrofit, que atualmente é a melhor oportunidade de modernização para esses equipamentos e a opção mais viável para inúmeras indústrias.