Com produtos cada vez mais conectados, a Indústria 4.0 traz como uma de suas principais características o uso da Inteligência Artificial para impulsionar a produtividade diminuindo as possibilidades de erros e otimizando a mão de obra humana.
Mais que ter robôs fazendo um serviço, ter robôs que aprendam e se adequem a diversos ambientes e situações para oferecer um resultado de qualidade. Parece coisa de filme de ficção científica? Poderia até ser uns anos atrás, mas hoje a Inteligência Artificial presente em muitos equipamentos é capaz de entregar ainda mais segurança, confiabilidade e eficácia.
Antes de tudo, Inteligência Artificial na Indústria 4.0 (Ou IA), nada mais é que uma inovação tecnológica que faz com que máquinas simulem uma inteligência similar à humana, tomando decisões por conta própria, levando em conta padrões de enormes bancos de dados.
Os usos da Inteligência Artificial são inúmeros, e podem ser vistos desde as sugestões de busca do Google até músicas e pinturas criadas por computador simulando o estilo de artistas já falecidos, como o pintor Rembrandt e o rapper Sabotage. No mundo da automação industrial, as diversas tecnologias que derivam deste verdadeiro “Guarda-chuva”, por assim dizer, podem propiciar um sem-fim de inovações.
E quais tecnologias são essas?
A Inteligência Artificial na Indústria 4.0 e em diversos outros setores costuma atuar em 3 principais esferas, que são:
Machine Learning
Por meio de um método que avalia dados, a máquina tem capacidade de descobrir padrões, tomar decisões e se aperfeiçoar com pouca interferência humana, o que a permite melhorar a realização de uma atividade ao longo do tempo. Com uma plataforma de Machine Learning, pode-se fornecer capacidade computacional, dados, algoritmos e APIs para projetar, treinar e aplicar modelos da área em máquinas, aplicativos e processos, entre outros.
Deep Learning
Indo além, o Deep Learning envolve redes neurais artificiais com várias camadas de abstração, tendo seu processo de aprendizado entre suas camadas de neurônios matemáticos. Aqui, a saída da camada anterior é a entrada da posterior, treinando máquinas para executarem atividades como se fossem humanos. Por exemplo: identificar imagens e reconhecer a fala, como aplicativos de edição de imagem assistentes virtuais como Alexa ou Siri, por exemplo.
Processamento de Linguagem Natural (PLN)
Já o PLN visa o estudo e tentativa de reproduzir processos de desenvolvimento ligados ao funcionamento da linguagem humana empregando softwares, programação e outras soluções. Por meio do PLN, as máquinas podem compreender melhor os textos. Neste caso, também é possível compor textos partindo de dados obtidos por computadores. Por isso, o PLN pode ser usado em áreas como atendimento ao consumidor e na produção de relatórios corporativos.
E por que contar com a Inteligência Artificial na Indústria 4.0?
Além da vantagem competitiva de ter uma solução personalizada, contar com a Inteligência artificial em sua empresa focando nos diferenciais da indústria 4.0, você:
Toma decisões mais assertivas
A IA simplifica processos de análise, especialmente para quem preza pela tomada de decisões com base em dados. Com ela, o decisor é capaz de organizar dados “nebulosos” ou “confusos” que podem prejudicar a definição de metas, principalmente se estiver houver uma solução de Big Data, que lida com um gigantesco volume de dados não-estruturados.
Tem comodidade e escalabilidade
Segmentações mais precisas, replicabilidade de processos e fluxos de trabalho mais escaláveis. Com a implantação da Inteligência artificial, a obtenção de informações relevantes de relatórios também pode se tornar mais rápida, porque já há algoritmos de text mining capazes de analisar um documento e encontrar informações nele. Esses fatores geram comodidade, já que são feitos de maneira mais rápida e simplificada.
Aumenta a automação
Longe de ser um empecilho, a IA justamente contribui para automação de atividades lógicas, analíticas e cognitivas gerando maior velocidade no tratamento de informações. Isso serve para complementar a automação das tarefas físicas, especialmente da produção, que costuma ser propiciada por máquinas robóticas.
Reduz erros, riscos e custos operacionais
A IA pode ser usada para monitorar máquinas e sistemas computacionais, assim como usar dados de sensores, câmeras, registros em softwares de monitoramento, dentre outros. Em relação aos sistemas, suas informações são provenientes de bancos de dados, de relatórios, de históricos, etc. Graças aos conteúdos obtidos, ela descobre gargalos, falhas e pontos fracos nos processos, diminuindo erros e aumentando a eficiência operacional, reduzindo custos e evitando problemas. Isso acontece porque ela gera diagnósticos de diversos setores e processos, contribuindo para o mapeamento de riscos (e também de oportunidades).
Atendimento otimizado ao público
A Inteligência Artificial otimiza o atendimento ao público na entrega de uma comunicação mais eficiente, no aumento da agilidade em transações e na personalização ampliada. Vale destacar que, anualmente, US$62 bilhões são perdidos por causa de um insatisfatório serviço ao cliente oferecido pelas empresas. A Inteligência Artificial pode contribuir para a redução desta perda.
Conclusão
A indústria é um setor que evoluiu grandemente desde o seu início no século retrasado. Dessa forma, estar atento às últimas mudanças é fundamental para se ter os meios necessários no sentido de viabilizar inovações que têm o claro objetivo de otimizar tanto a mão de obra humana quanto a tecnológica. Assim, obtém-se uma planta mais eficiente, com máquinas capazes de executar tarefas complexas com a mesma qualidade independente do cenário.
E não se assuste: a máquina pode fazer o trabalho como um humano faria, mas nada substituirá a mão de obra humana. A máquina aprende com dados, e muitos deles são gerados por quem entende do negócio.
Alguns passos já foram dados, mas muitos outros ainda podem – e deverão – ser dados no sentido de trazer mais inovação assertividade e tecnologia à indústria. Por isso, podemos dizer que não perderemos os próximos passos!
