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INTERNET OF EVERYTHING: O Combustível da Indústria 4.0

Quando fala-se em Quarta Revolução Industrial, várias tecnologias são relacionadas como impulsionadoras desta nova tendência, porém, é preciso organizar os conceitos para entender onde está o verdadeiro valor da evolução.

A Indústria 4.0 tem como base a conectividade através da Integração entre Tecnologia de Automação e de Informação e o emprego de dispositivos inteligentes no chão de fábrica.

A comunicação entre os dispositivos inteligentes e desses dispositivos com o sistema de armazenamento na nuvem remetem ao conceito de Internet of Things ou IoT.

Mas o que será mudado nos dispositivos para que estejam inseridos na IoT?

Tornar um objeto inteligente não é simplesmente conecta-lo à Internet mas sim mudar a natureza do objeto. São as capacidades expandidas e os dados gerados pelos produtos inteligentes que inauguram uma nova era. Estima-se que atualmente 99% dos objetos que estarão conectados nesta nova era estão desconectados atualmente.
Um exemplo pode ser um piano, quando a natureza dele é transformada ele se torna um smart piano. Dá-se um piano uma identidade única, ou seja, ele deixará de ser um piano entre tantos e se tornará um piano único. O segundo passo é dar uma conexão ao objeto através de uma placa de rede ou um adaptador para rede sem o. Adicionalmente deve-se atribuir sentidos ao objeto, no caso do piano, sensores inteligentes de pressão, que se conectam entre si, em cada tecla do piano e na cadeia à frente do piano. Também é possível colocar um leitor de RFID neste piano para identificar imediatamente quem se aproxima a m de toca-lo. Ao usar o smartphone para se comunicar com o piano, é possível ver quem está tocando, que música está tocando, quais músicas foram tocadas em toda a vida do piano, quando ele foi fabricado, por quem foi fabricado. Além disso é possível coletar as informações de qualquer lugar do mundo e eventualmente toca-lo remotamente.

Os objetos inteligentes estarão em toda a parte, mas dentro das indústrias serão amplamente aplicados na gura de sensores inteligentes. Tais sensores gerarão muitas informações que hoje não estão disponíveis. Tecnologias como redes industriais específicas para sensores e sistemas de rádio frequência (RFID), bem como identificação de códigos, possibilitarão o estabelecimento da IoT na indústria.

As conexões promovidas por dispositivos inteligentes farão com que o chão de fábrica seja traduzido para a linguagem da tecnologia de informação possibilitando a criação de sistemas cyberfísicos orientados à indústria. Assim, os diversos níveis da pirâmide de automação estarão conectados entre si e as informações coletadas das máquinas poderão fluir até a nuvem.

O diluvio de dados gerados por todos os objetos inteligentes somente vai continuar se puderem incorporar pessoas em processos para criar um retorno de investimento, e isso traz o conceito de Internet of Everything ou IoE. Falar sobre IoE é colocar as pessoas nesta equação, incorporar no processo pessoas, processos, dados e tudo mais que faz conexões de rede mais relevantes e traz mais valor. Portanto, IoE incorpora esta tecnologia de transição que é a IoT.

É preciso lembrar que a maioria dos objetos como a automação de uma fábrica que vão eventualmente estar conectados dentro do conceito de IoE, atualmente estão desconectados. Isso representa um enorme valor nos próximos dez anos que será investido em todas as indústrias.

Assim, a Internet of Everything, que relaciona de forma inteligente objetos, pessoas, dados e processos é que será o verdadeiro combustível para a implementação da Quanta Revolução Industrial.

Fonte: Omron Brasil

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